Município reduziu os casos de dengue de 23 mil para 4,7 mil do período epidemiológico 2023/2024 para o período 2024/2025

Os casos confirmados de dengue caíram 80% no período epidemiológico 2024/2025 em comparação com o período 2023/2024. De julho de 2023 a julho de 2024 foram registrados 23.357 casos de dengue na cidade. Já no período de julho de 2024 a julho de 2025, foram 4.721 casos. A queda expressiva no número de casos confirmados neste ano é resultado da integração de tecnologia avançada, análise de dados e ações estratégicas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.
Entre as principais estratégias adotadas neste ano está a Borrifação Residual Intradomiciliar (B.R.I. Aedes), que consiste na aplicação de inseticida em superfícies porosas como paredes e rodapés, criando uma barreira protetora que permanece ativa por até seis meses, impedindo o pouso e a desova do mosquito. A aplicação foi realizada em locais de grande circulação de pessoas, como Terminal Intermodal, Rodoviária, Aeroporto Regional, Catedral de Maringá, Parque de Exposições e todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Outra importante estratégia incorporada foi a implantação de ovitrampas, armadilhas espalhadas pela cidade para o monitoramento da presença e densidade de mosquitos. Além de identificar com antecedência as áreas de maior risco de proliferação, é possível direcionar com precisão as ações das equipes de combate às endemias.
Neste ano, a Secretaria de Saúde também conta com um sistema de georreferenciamento que integra dados epidemiológicos e entomológicas, incluindo notificações de casos suspeitos e confirmados e registros das ovitrampas. Essa tecnologia permite visualizar em tempo real os pontos críticos da cidade e mobilizar as equipes de campo com mais agilidade e eficiência.
“Intensificamos as ações de pulverização em áreas de grande circulação de pessoas e a busca ativa de vetores e criadouros, especialmente em imóveis com casos suspeitos ou confirmados. Nosso objetivo é atuar de forma estratégica, por isso estamos investindo em novas tecnologias que garantem mais precisão e agilidade às nossas ações”, destacou o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.
Novas ações – O próximo passo é a adoção das Estações Disseminadoras de Larvicida (EDL). Trata-se de uma armadilha para atrair o mosquito adulto e colocá-lo em contato com o larvicida, facilitando o transporte da substância para outros criadouros, alcançando larvas e impedindo a proliferação. A previsão é que a tecnologia seja implantada até o final deste ano.
“A combinação de inovação, dados e ação territorializada está transformando a forma como combatemos a dengue. Hoje, conseguimos agir de maneira muito mais assertiva e eficiente, reduzindo drasticamente os casos confirmados no município”, concluiu o diretor de Vigilância em Saúde, Luciano Amadei.
A Secretaria de Saúde reforça que, mesmo com a queda significativa dos casos, o combate à dengue exige a colaboração de toda a população. Mais de 80% dos focos do mosquito ainda são encontrados dentro das residências. Eliminar recipientes com água parada, limpar calhas e descartar corretamente resíduos é fundamental para prevenir a dengue.
Fonte: SeCom
Foto: Divulgação/PMM.
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