Instituição desenvolveu uma forma de acompanhar e atender as necessidades específicas de cada estudante
Os educadores do Colégio Marista Maringá constataram que o número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos do neurodesenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação, aumentaram de 34 para quase 100 em um período aproximado de dois anos. Isso motivou a criação de um projeto que permitisse acompanhá-los levando em consideração as suas características clínicas e necessidades específicas. A iniciativa recebeu nesta terça-feira (18) o Prêmio Instituto Educbank de Liderança Pedagógica e Qualidade da Educação, em São Paulo, na categoria Inclusão e Representatividade.
“O projeto nasceu com o objetivo de ir além de uma educação integralista. Realizamos um processo de formação dos professores sobre as deficiências, transtornos e síndromes que os alunos apresentam, para que as características clínicas de cada um fossem compreendidas”, explica Aldivina Américo de Lima, diretora do Colégio Marista Maringá.
A partir da formação dos docentes, foi iniciado o acompanhamento dos estudantes no contraturno, em que são realizadas atividades avaliativas que contemplam as especificidades de cada um. Um programa de monitoria para os alunos típicos em que os próprios discentes são protagonistas da troca de conhecimento também foi implementado, assim como um projeto de suplementação acadêmica para alunos com altas habilidades/superdotação, que permite que eles sejam acompanhados em atividades que vão além do currículo escolar.
O Prêmio Instituto Educbank de Liderança Pedagógica e Qualidade da Educação, concedido ao colégio, busca reconhecer e homenagear diretores e educadores que desenvolveram projetos para a melhoria da Educação Básica no Brasil, considerando para isso práticas que foram bem-sucedidas em melhorar a aprendizagem dos estudantes da instituição em que foram aplicadas.
Fonte: Luiza Lafuente/PG1 Comunicação.
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