Pessoas que precisam de serviços envolvendo avaliação, reabilitação e estimulação cerebral em Maringá e região, podem contar com o atendimento do Centro Integrado de Saúde do Cérebro (CISC), que atende a planos de saúde e também particular. Criado em 2008, o local tem 50 clínicas onde atua uma equipe multidisciplinar, estando localizado na Rua Pioneiro Dirceu Palma, 161 – Parque Industrial Bandeirantes, em Maringá (PR).
Público – A diretora clínica do CISC, Mariângela Gamba Maestri, 54 anos, que é neuropsicóloga e neurocientista clínica, destaca que o centro é especializado em atender pessoas de todas as idades. “Nossa equipe abrange muitas áreas para contribuir com a qualidade de vida das pessoas que nos procuram. Atendemos um público extremamente variado: autistas, pessoas com deficiência intelectual, com traumatismo craniano, idosos, pessoas com dificuldade de concentração ou memória”, disse.
Equipe – A equipe conta com psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, especialistas em psicomotricidade e análise do comportamento, um médico psiquiatra e um médico da família. “Também está conosco um naturopata, pois oferecemos terapias integrativas para o controle de ansiedade e meditação mindfulness, por exemplo. Além disso, trabalhamos com idosos para estimulação, reabilitação e estabilização de um possível declínio cognitivo”, lista.
Centro Dia do Idoso – A diretora clínica comenta que o centro está ampliando sua atuação. “Estamos montando o Centro Dia do Idoso, onde o paciente vem e passa algumas horas do dia com estimulação cerebral, motora e das questões comportamentais e emocionais, como ansiedade, depressão, insegurança e autoestima. Toda a nossa equipe fica preparada para atender esse cliente, que passa meio período ou o dia todo no centro. Em breve o paciente também poderá passar a noite no CISC, caso precise de uma terapia um pouco mais intensiva durante alguns dias. Será um lugar bastante agradável para o paciente fazer sua reabilitação”, destaca.
Acolhimento dos pacientes – Os serviços oferecidos pelo CISC são acompanhados por um tratamento que valoriza a empatia para melhor entender a condição de cada cliente. “Penso que o diferencial em nosso atendimento seja a amorosidade que temos com cada pessoa que chega aqui e deposita em nossas mãos o sofrimento que ela tem. Acredito que nosso diferencial está na busca por contribuir com essa pessoa: a segurança, o carinho e o comprometimento de que ela saia melhor do que chegou”, enfatiza Mariângela. “Realmente o trabalho que fazemos é pela busca de ser uma referência e atuar com excelência na mudança de vida das pessoas”, ressalta.
Como o CISC surgiu – A ideia de criação do CISC surgiu a partir de uma experiência pessoal de Mariângela. “Estudo Psicologia há mais de 30 anos. Houve um momento em que interrompi a formação na área e iniciei meus estudos de Administração de Empresas, mas, em 2000, voltei para a faculdade de Psicologia. Em 2003, sofri um AVC e, na minha recuperação, percebi que não existia em Maringá uma clínica que oferecesse tratamento para pessoas acometidas com algum insulto cerebral, como acidente vascular cerebral ou traumatismo craniano. Por esse motivo, tive a ideia de montar uma empresa para tratar as pessoas com esse tipo de lesão”, conta.
Pequenos desafios – “Quando tive o AVC, tinha dois filhos bem pequenos, com três e cinco anos. Meu marido é professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e ele ficou com as crianças para que eu pudesse fazer todo o tratamento, porque a recuperação de um AVC é extremamente difícil e longa. Começava às 6h e terminava às 20h, todos os dias. Eu não podia trabalhar, estava fazendo a formação profissional e a minha reabilitação. Além do apoio de meu marido, minhas crianças aguentaram firmes e fortes, me ajudando a fazer fisioterapia em casa, dizendo: ‘Mãe, tem que erguer esse bracinho’. Só quem passou por um insulto cerebral sabe o que acontece. São pequenos desafios que as outras pessoas não percebem. Como se abotoa um sutiã com uma mão só, coloca-se uma meia ou um absorvente? Eu tinha crianças querendo aprender a andar de bicicleta e não podia acompanhá-las nessa tarefa… São situações que não estamos preparados para passar”, destaca.
A importância do apoio familiar – A neuropsicóloga enfatiza a necessidade de haver apoio da família para esses pacientes. “A pessoa que passa por qualquer insulto cerebral muito provavelmente terá uma perda motora. Pode ocorrer também perda de visão, audição ou fala. Então, é muito importante contar com o apoio da família. Se a esposa se apaixonou por aquele marido que tinha antes, ela terá que reaprender a amar aquela nova pessoa. Além disso, o paciente precisa de alguém para levá-lo nas terapias, mantê-lo financeiramente, e a família deve ter essa paciência para esperar e aceitar essa mudança”, acrescenta.
Primeiros atendimentos – Um dos serviços do CISC envolve o Centro Integrado de Avaliação, Reabilitação e Estimulação Neuropsicológica (CIAREN), voltado à reabilitação de pessoas com Alzheimer, Parkinson, traumatismo craniano, esclerose múltipla e portadores de HIV, os quais podem apresentar dificuldade de memória em decorrência do tratamento do vírus. “Fazemos uma completa avaliação para identificar o que será reabilitado, em qual área do cérebro o paciente teve lesão para assim traçar o plano terapêutico visando alcançar maior assertividade na terapia daquela pessoa”, explica. “A qualidade de vida vem quando você começa a organizar de novo a vida de uma pessoa, mostrar que ela não vai voltar a ser aquilo que era, mas que poderá continuar criando histórias e resgatar aquelas que acabou perdendo”, completa a diretora.
Atendimento especializado – Os profissionais do CISC atendem diversas áreas que integram o tratamento dos pacientes. “Gostamos de tratar o ser humano como um todo, mas temos profissionais para cada área. A especialização serve para traçar um plano melhor para cada função cerebral, que chamamos, na Neuropsicologia, de funções executivas: concentração, memória, atenção, planejamento, estratégia, alguns tipos de raciocínio”, menciona. “Os profissionais do CISC se colocam no lugar daquela pessoa que está em sofrimento e pensam no que podem fazer para ajudá-la. Procuramos transmitir segurança, levando para a família a tranquilidade de saber que o paciente está sendo atendido em um lugar ideal para isso”, avalia.
Missão do CISC – “Quando saímos e recebemos o abraço que gostaríamos de receber ou o paciente nos olha e diz ‘muito obrigado’, acho que esse é o maior impacto que fica. Para muitas doenças, como Parkinson e Alzheimer, infelizmente, ainda não conhecemos cura. Mas, a partir do momento em que você tem um paciente com Alzheimer e o encontra em outro local, por exemplo, em um shopping center, e ele te reconhece, com uma memória de curto prazo, vemos que ele está conseguindo armazenar conteúdo… Ou uma criança com autismo, que começa a mandar beijo, dar tchau… Uma mãe que consegue ampliar o repertório alimentar de um filho, que passa por uma integração sensorial e começa a comer arroz, feijão, brócolis, e outras coisas que não comia antes… Esse impacto na qualidade de vida das pessoas é extremamente significativo. É nosso maior prêmio, é realmente a nossa missão”, considera.
Conheça o CISC – “Faço o convite para que venha até o CISC para conhecer as suas fragilidades, trabalhar suas potencialidades e transformar as pequenas limitações que você tem em seu ponto forte”, diz.
Agende sua visita: Rua Pioneiro Dirceu Palma, 161 – Parque Industrial Bandeirantes – Fones: (44) 3305-5666/ 9 9157-5666 (WhatsApp) – 87070-040 – Maringá – PR
Instagram: @ciscsaude – facebook/contatociscsaude
Fonte: C7 Comunicação.
Foto: Divulgação.