Em Maringá, a construção civil abriu 177 novos postos de trabalho no acumulado dos cinco primeiros meses do ano. Foram 3.286 contratações e 3.109 demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, que trouxe impactos severos à economia brasileira, o setor fechou o período com saldo positivo de empregos.
Em fevereiro, antes da pandemia, 368 vagas foram abertas em Maringá – 973 pessoas foram contratadas e 605 foram demitidas no setor. Em março, mês em que houve a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no município, o saldo de empregos ainda foi positivo, com 12 novos postos de trabalho – foram 783 contratações e 771 desligamentos.
O mês de abril foi o mais difícil para o setor em Maringá, com o fechamento 220 vagas com carteira assinada. No total, foram 350 admissões e 570 demissões no mês. Mas em maio houve recuperação significativa: 146 novos postos de trabalho foram abertos no setor. O mês fechou com 604 contratações e 458 demissões.
A construção civil foi um dos setores que mais preservou empregos em meio à crise econômica. Maringá fechou o ano de 2019 com 8.971 trabalhadores formais no setor. O número aumentou para 9.148 neste ano até 30 de junho.
De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR/Noroeste), Rogério Yabiku, as construtoras associadas à entidade foram orientadas sobre as possibilidades das Medidas Provisórias (MPs) 927 e 936, que alteraram as regras trabalhistas durante a pandemia para viabilizar a manutenção de empregos, além dos cuidados necessários para manter as atividades do setor e garantir a segurança dos colaboradores. E há boas perspectivas para o ano. “Com a taxa básica de juros no mais baixo patamar histórico, os financiamentos imobiliários estão com taxas atrativas. Isso sem contar que imóvel é um investimento seguro, principalmente em períodos de crise”, finaliza.
Fonte: Jornalista Lethícia Conegero/Matéria Comunicação – Foto: Divulgação/Sinduscon