Estado abriu 41.616 postos de trabalho formais em fevereiro, resultado 62,5% superior à antiga marca, de 2014, quando foram criadas 25.612 vagas. É também 68% maior do que o obtido no mesmo período do ano passado (24.774)
O Paraná emplacou mais um recorde na geração de empregos formais em 2021. A abertura dos 41.616 postos de trabalho significou o melhor desempenho para um mês de fevereiro durante a série histórica do Estado, que começou a ser calculada em 1996. O resultado é 62,5% superior à antiga marca, de 2014, quando foram criadas 25.612 vagas. É também 68% maior do que o obtido no mesmo período do ano passado (24.774).
“O foco do Governo do Estado tem de ser gerar emprego e renda para a população. É isso que vai fazer com que as pessoas melhorem de vida e o Paraná se desenvolva. Estamos atentos, buscando dar todas as condições necessárias para que o Paraná receba cada vez mais investimentos”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
É o segundo mês consecutivo que o Paraná atinge a marca expressiva. Os 24.342 postos de trabalho com carteira assinada gerados em janeiro de 2021 também representaram o melhor resultado para o primeiro mês do ano na série histórica.
O levantamento foi feito pelo Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria Estadual da Justiça, Família e Trabalho com base nos dados divulgados na terça-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – o órgão é vinculado ao Ministério da Economia.
“Com os desempenhos somados, podemos dizer então que foi o melhor bimestre da história”, destacou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda. Considerando os dois meses, o saldo de admissões chegou a 65.958, terceiro melhor resultado do País – apenas São Paulo e Minas Gerais apresentaram números melhores.
Ela lembrou que desde 2019, com o início da gestão do governador Ratinho Junior, o Paraná apresenta em fevereiro saldo positivo entre contrações e demissões, com crescimento ano a ano – foram 18.254 em 2019; 24.774 em 2020; e, agora, 41.616. “É o único estado da Região Sul que conseguiu esse aumento substancial e consecutivo”, afirmou.
DESEMPENHO – As mais de 41 mil vagas abertas fizeram do Paraná o estado da Região Sul que mais gerou empregos em fevereiro. Foi também o terceiro do País, atrás apenas de São apenas São Paulo (128.505 vagas) e Minas Gerais (51.939).
O desempenho é resultado de 146.014 admissões e 104.398 demissões. Os setores que mais se destacaram foram o de serviços com 17.819 postos, seguido pela indústria da transformação (9.090), comércio (8.302), construção (4.961), agricultura (1.123) e serviços industriais de utilidade pública (321).
Em relação aos municípios, 339 das 399 cidades do Estado apresentaram saldo positivo na geração de empregos em fevereiro. O número equivale a 85% do Paraná.
Curitiba liderou a geração de empregos entre os municípios paranaenses em fevereiro. Foram 13.061 novas vagas. Na sequência aparecem Maringá (1.895), Cascavel (1.570), Londrina (1.534), São José dos Pinhais (1.424), Ponta Grossa (1.041), Toledo (984), Araucária (947), Cornélio Procópio (626) e Ortigueira (622).
“Há uma dedicação de todos no Paraná, seja no setor público ou privado, para criar empregos. E uma força e dedicação da população para trabalhar”, disse o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
HISTÓRICO – De acordo com o relatório do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda do Estado, o Paraná apresentou 22 resultados positivos e quatro negativos na geração de empregos desde 1996. A última vez que o saldo fechou no vermelho ocorreu em 2016, quando foram encerradas 2.050 vagas com carteira assinada.
Ainda segundo o levantamento, 16 unidades federativas acompanharam o Paraná e tiveram em 2021 o melhor fevereiro da história na abertura de empregos formais: Acre, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
Fonte: AEN/PR – Foto: Gilson Abreu/AEN