Quem tem dívida com banco ou alguma instituição financeira tem a oportunidade de negociar até o dia 30 deste mês, de forma online. O mutirão de renegociação é uma parceria entre a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Banco Central do Brasil e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Procon do Brasil.
A iniciativa visa ajudar consumidores que estejam em situação de endividamento ou com dificuldade para quitar seus débitos. Segundo dados das instituições e do Serasa, o Brasil tem 67 milhões de pessoas inadimplentes. Dessas, quase 30% são sobre financiamento ou empréstimo bancário, cartão de crédito ou cheque especial.
“Participamos desse mutirão de renegociação de dívidas e convidamos quem precisa, que venha participar também. Além disso, temos o Núcleo de Superendividamento que atua durante todo o ano, auxiliando consumidores na negociação de suas dívidas”, comenta a coordenadora do Procon de Maringá, Patrícia Parra.
Podem participar do mutirão pessoas físicas que tenham dívidas em atraso e que tenham condições de quitar o valor que será negociado. Não é permitido dívida com bens dados em garantia e contratos que estejam com as parcelas em dia.
As negociações são feitas diretamente com os bancos ou instituições, por meio do site consumidor.gov.br. Em caso de dúvidas, a população pode procurar o Procon de Maringá, localizado na Av. Advogado Horácio Raccanello Filho, 5645. O telefone para contato é o 151 e o e-mail é: procon@maringa.pr.gov.br.
PODER DE COMPRA – O Núcleo de Superendividamento do Procon de Maringá já realizou neste ano 150 processos para renegociar dívidas pessoais. O órgão de defesa do consumidor reúne, em audiência e atendimento gratuito, as empresas credoras e os clientes endividados para negociar o pagamento.
“O Procon amplia as ações para que o consumidor possa ter seu poder de compra ativo. Outra colaboração é com pesquisas de preços que orientam o consumidor a pagar mais barato nos produtos. Já foram feitas neste ano pesquisas sobre preços dos combustíveis, cesta básica, material escolar, exames de coronavírus, pescados, entre outros”, destaca Patrícia Parra.
Fonte e Fotos: Andye Iore/Secom.