Produção de milho ganha destaque; Sicredi oferece linha de custeio

De cultura quase renegada a protagonista da propriedade, o milho tornou o Brasil o maior exportador mundial, superando os Estados Unidos no ano passado. A produção de cem milhões de toneladas em 2019 foi um recorde, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o dobro da safra de 2008/2009.

O cenário é bem diferente de 40 anos atrás, quando o milho safrinha começou a ser cultivado quase sempre depois da soja precoce – sem irrigação – ou plantado entre a cultura de milho da safra verão. A produção era considerada de risco e baixa tecnologia, com custo reduzido. Mas os bons resultados e o tempo mostraram que o milho poderia ganhar mais espaço nas propriedades.

Em Maringá e 28 municípios da região, a área colhida da safra 2019/2020 somou 269.642 hectares, superando à safra anterior, de 264.673. A produtividade também cresceu: de 2.712 quilos por hectare para 3.556 na safra atual, conforme a Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná.

Esse aumento de área e produtividade é vivenciado pelo produtor Cleber Veroneze Filho (foto). Nos últimos 15 anos, o associado da Agência Cocamar ampliou, e muito, a área destinada ao milho, que saltou de 25% para 80% na propriedade de 500 hectares que fica em Maringá. Hoje o milho safrinha corresponde a 30% do faturamento da propriedade, mas esse percentual deve continuar subindo. “Temos aumentado a produtividade e tem havido incremento no preço, o que favorece essa cultura. Nos últimos anos houve melhoria genética das sementes, aumento da adubação e passamos a utilizar fungicida, tudo isso contribuiu com o aumento da produtividade”, conta.

Satisfeito com os resultados, Veroneze Filho passou a adiantar o plantio da soja, antes feito em outubro, para setembro, e assim antecipa a colheita e tem melhores resultados com o milho. Na propriedade dele a produtividade média é de 100 a 110 sacos por hectare.

Com o aumento dos investimentos na safra de inverno, o agricultor precisa planejar a safra. Por isso, no início de setembro as cooperativas de produção divulgam os preços dos insumos e o produtor tem a oportunidade de começar as negociações, travando os preços e se protegendo de variações futuras.

Sempre ao lado do produtor, a Sicredi União PR/SP antecipará, para setembro, as contratações das linhas de custeio disponíveis para a safra de inverno 2021. Com a aquisição do custeio na Sicredi, o produtor terá recursos em mãos para pagar à vista os insumos e negociar. Outro item que pode ser financiado com o custeio é o seguro agrícola Sicredi, ou seja, o produtor pode financiar todas as fases da lavoura, do pré-plantio à colheita”, afirma o gerente de desenvolvimento agro da Sicredi União PR/SP, Vitor Pasquini.

O Sistema Sicredi espera aumento de cerca de 10% no Plano Safra, com R$ 22,9 bilhões em liberação, atendendo 227 mil famílias. Já a Sicredi União PR/SP espera crescer 19%, chegando a uma carteira de R$1,2 bilhão.

“O mais importante para a cooperativa é atender às necessidades dos associados, por isso, preparamos nossas equipes para atuar sempre com simplicidade, proximidade e de forma ativa junto aos associados”, aponta Pasquini.

Fonte: Jornalista Giovana Campanha/Matéria Comunicação – Foto: Divulgação/Sicredi