“Esses índices são extremamente promissores e mostram que na UEM vivemos num ambiente bastante inclusivo em termos de políticas de diversidade de gênero e do empoderamento das mulheres”, ressalta Marcia Edilaine Lopes Consolaro, diretora de Pós-Graduação da UEM. A docente reconhece que no mundo, apesar de avanços marcantes, as oportunidades para protagonismo feminino têm sido poucas. “As mulheres precisam vencer muitos desafios! As disparidades continuam gritantes, o que também se observa na área científica, onde de maneira geral as mulheres representam apenas 1/3 dos cientistas no mundo. No entanto, na UEM essa realidade é completamente diferente: é uma universidade de ponta no incentivo à inovação científica, à produção de conhecimento e à ciência realizada por mulheres”.
A lista avalia a pesquisa acadêmica produzida pelas instituições e leva em consideração a produção científica publicada na base de dados Web of Science, da Clarivate Analytics. Além de gênero (proporção de autoras), há outros três parâmetros de análise: 1) impacto científico; 2) colaborações (artigos em parceria com outras instituições); e 3) acesso aberto (proporção de artigos livres em relação aos restritos). De acordo com os critérios mencionados, as posições da UEM são, respectivamente: 1) 18ª do Brasil e 24ª da América do Sul; 2 e 3) 24ª do Brasil e 32ª da América do Sul.
A UEM, a 1ª estadual do Paraná no Leiden Ranking, em impacto científico fica em 795º lugar mundial e supera universidades públicas do Brasil como a Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e as federais de Goiás (UFG) e da Bahia (UFBA). Em relação aos itens colaboração e acesso aberto, a UEM está na 911ª colocação mundial em ambos. A lista foi divulgada no dia 2 pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden.
O ranking de 2021 analisa quantidade e qualidade das publicações científicas no período de 2016 a 2019. Na comparação com a edição anterior, o número de universidades incluídas no CWTS Leiden Ranking aumentou de 1.176 para 1.225 e os países saltaram de 65 para 69. Todos os quesitos avaliados incluem cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde; Ciências da Terra e da Vida; Matemática e Ciência da Computação; Ciências Físicas e Engenharia; e Ciências Sociais e Humanidades.
“A pesquisa científica é fundamental porque encontra respostas e soluções para um mundo cada vez mais baseado na incerteza e garante um planeta mais sustentável, mais justo e mais próspero”, pondera o reitor da UEM, Julio César Damasceno. De acordo com o professor, quem se forma em uma universidade reconhecida por sua produção científica tem uma formação mais estruturada e “terá um papel muito mais impactante na sociedade”, como é possível de se ver na pandemia, período no qual os cientistas contribuem para que os danos causados à humanidade possam ser minimizados.
Fonte: Paulo Pupim e Matheus Teixeira/ASC/UEM – Fotos: Divulgação/UEM