UEM está entre as melhores universidades da América Latina

Pelo Times Higher Education a UEM aparece na 81ª posição, entre as 166 universidades avaliadas de 13 países da AL

 O THE (Times Higher Education), uma das principais publicações do mundo em avaliação educacional, divulgou na terça-feira (7/7), a edição 2020 do ranking de universidades latino-americanas. Entre as universidades estaduais do Paraná a UEM é a terceira aparecendo na 81ª posição, praticamente repetindo o desempenho de 2019, quando havia registrado o 80ª lugar.

O THE Latin America University Ranking classificou 166 universidades em 13 países, ante 150 instituições em 12 países no ano passado. A avaliação é baseada nos mesmos 13 indicadores de desempenho que sustentam o THE World University Rankings, com alguns ajustes nos pesos para refletir as características das universidades da América Latina.

Os indicadores de desempenho estão agrupados em cinco áreas: ensino, que envolve o ambiente de aprendizagem; pesquisa, que engloba o volume, investimentos e reputação da produção científica; citações que dizem respeito à influência da pesquisa; perspectiva internacional envolve pessoal, estudantes e pesquisa; e a transferência de tecnologia que se refere à capacidade da universidade em transferir conhecimento. Lembrando que os dados mostrados nas principais estatísticas são os fornecidos pela própria universidade.

DESEMPENHO DA UEM
O professor Bruno Montanari Razza, chefe da Divisão de Planos e Informações, da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, comenta que embora no índice geral a UEM tenha caído um ponto em relação ao ranking de 2019, passando de 41,8 para 39,8, em alguns critérios a Universidade foi melhor avaliada na comparação com o ano passado.

“No índice de citações dos artigos científicos, por exemplo, a UEM alcançou 28,6 pontos contra os 22,2 registrados em 2019. O mesmo se deu no índice de internacionalização e na qualidade da educação que passaram de 21,4 para 23,0 e de 52,4 para 52,9, respectivamente”.

Razza informa que o critério de pesquisa apresentou uma queda que pode ter influenciado no resultado final. Neste critério, que leva em conta, dentre outras questões, o valor investido em pesquisa, a pontuação da UEM caiu de 48,2 para 34,4. E em 2018, ano base para o ranking, os significativos cortes no CNPq impactaram na verba destinada à pesquisa.

“De forma geral, o grande peso da metodologia dos rankings está relacionado com a pesquisa, publicações e índice de citações. A redução nos investimentos em pesquisa afeta diretamente essa mensuração e pode ser sentida no desempenho da UEM”, atesta o professor.

Bruno Razza também destaca que os resultados do ranking mostraram que uma área a ser melhorada é a da internacionalização   Em termos de perspectivas futuras, ele acredita que o processo de internacionalização em curso hoje da UEM pode gerar melhores scores dentro deste critério e, consequentemente, uma melhor qualificação geral nos próximos anos”

CENÁRIOS NACIONAL E PARANAENSE
No Brasil as três universidades melhores avaliadas foram a USP, a Unicamp e a Federal de Minas Gerais, que ficaram na segunda, terceira e quinta colocação geral da América Latina, respectivamente. A Pontifícia Universidade Católica do Chile liderou o ranking pelo segundo ano consecutivo.

Mesmo sem estar no topo do ranking, o Brasil é mais uma vez o país mais representado na tabela, com 61 instituições, seguido pelo Chile com 30 e Colômbia com 23.

A universidade paranaense melhor avaliada é a UFPR, que ocupou a 22ª posição no ranking Latino-Americano. A UEL vem em segundo lugar, na posição 50, e a UEPG em terceiro, ocupando o 65º lugar.

Fonte: Jornalista Tereza Cristina Parizotto/ASC/UEM
Foto: Divulgação/ASC/UEM