Ambiente ideal para prospectar e conquistar clientes, a Expoingá vai mostrar um agro cada vez mais conectado com as novas tecnologias do mundo digital e voltado para a inovação; Feira abre espaço, também, para a cultura e o entretenimento
Considerada um dos principais eventos do gênero no País, a Exposição Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá, volta a ser realizada depois de dois anos; interrupção provocada pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19. Na edição de número 48 e 25ª internacional, a expectativa da Diretoria da Sociedade Rural de Maringá (SRM) é de uma grande movimentação no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro. Todo o ambiente está preparado para receber as famílias e promover experiências únicas no reencontro do público com a Expoingá.
A feira, que começa no dia 5 de maio e se estende até o dia 15, no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, tem o objetivo de conectar as pessoas ao novo agro: moderno, cooperativista, profissionalizado. Setor que faz uso do desenvolvimento tecnológico, da biotecnologia, de pesquisas e inovações científicas para crescer, levando o Brasil a ser o quarto maior exportador mundial de produtos agropecuários, a partir da evolução dos últimos anos na produção.
De acordo com a presidente da SRM, Maria Iraclézia de Araújo, o agronegócio brasileiro vive um momento sem precedentes, batendo recordes de produtividade graças ao uso das avançadas tecnologias disponibilizadas no mercado. “Vamos mostrar o quanto o agronegócio se transformou, por meio do manejo responsável dos recursos econômicos, ambientais e sociais”, destaca.
Programação
No contexto da difusão do conhecimento, a programação da Expoingá prevê a realização de 50 eventos técnicos. São palestras, seminários, debates, oficinas, cursos, dia de campo, entre outros. Entre os assuntos a serem tratados, estão desde os modais de exportação do Porto de Paranaguá, compartilhamento de energia, novos processos produtivos, turismo rural à participação e contribuição que as mulheres dão ao setor.
100%
Com mais de 1.300 expositores dos segmentos da indústria, comércio, serviço, pecuária, gastronomia, entretenimento e lazer, a diversidade da feira, que por dois anos teve de ser adiada, mais uma vez está garantida, trazendo para o público muitas novidades.
Entre os expositores, há um grupo que vai estrear na Feira. Há, também, empresas recém-criadas ou recém-chegadas a Maringá. “A resposta dos empresários foi positiva. Todos os espaços foram vendidos. E, na véspera da abertura da Feira, ainda, há procura por locais dentro do Parque”, ressalta Iraclézia.
Pecuária
Na pecuária, são 13 raças de bovinos; cinco, de equinos; e nove, de ovinos, com a Nacional do Suffolk. A expectativa é de que o ambiente seja favorável para o intercâmbio de experiência e para ampliar o conhecimento sobre as características e as oportunidades para melhorar a qualidade genética do rebanho paranaense. Além das mostras de animais, há a programação de julgamentos e leilões.
Entretenimento
O entretenimento estará garantido com oito noites de shows com artistas do circuito nacional, rodeio, baladas, o palco cultural, onde meia centena de artistas regionais vão se apresentar, parque de diversão, exposição de pequenos animais e a presença da mais nova atração: o Museu do Agronegócio.
Emprego
A Expoingá é, também, uma tradicional janela de oportunidades para a geração de empregos. São cerca de 10 mil postos de trabalho gerados durante o período do evento, entre diretos e indiretos. “A quantidade de postos de trabalho necessária para promover a Exposição é maior que a população de muitos municípios do Estado. São trabalhos temporários, mas que contribuem e muito no orçamento familiar das pessoas”, ressalta Iraclézia.
Pecuária reflete bom momento do setor
São aguardados com grande expectativa a mostra, julgamentos e leilões da Expoingá 2022. Na edição deste ano, estarão representadas 13 raças de bovinos; cinco, de equinos; e nove, de ovinos. “O momento é favorável, com mercado aquecido, e o desejo de criadores de apresentarem a evolução genética dos planteis deles”, ressalta o diretor de pecuária da SRM, Jucival Pereira de Sá.
Nos bovinos, as raças Sindi e Normando fazem a estreia no evento. De equinos, as novidades são a Friesian e a Gypsy Vanner, também conhecida como “cavalo cigano”. Nos ovinos, o destaque é para a 11ª Exposição Nacional do Suffolk. É a segunda vez que a mostra é realizada durante a Expoingá. “Em 2018, tivemos um resultado excelente. Agora, nossa estimativa é reunir mais de 130 animais, de, ao menos, quatro estados do Brasil”, afirma o diretor financeiro da Associação Brasileira de Criadores (ABCOS), Bruno Garcia Moreira.
De acordo com o diretor de Pecuária da SRM, Jucival Pereira de Sá, a diversidade de raças presentes na Exposição deste ano, reflete o investimento feito pelos criadores para atender as exigências dos mercados nacional e internacional. “O aprimoramento genético avança em ritmo acelerado para entregar ao consumidor carne, com marmoreio, a quantidade de gordura intramuscular presente, e sabor acentuado”, declara.
Sotaques francês e do Paquistão
Pela primeira vez em uma edição da Expoingá as raças de gado Normando e Sindi, embora de regiões distintas, apresentam qualidades semelhantes. Ambas reúnem as características de dupla aptidão, com produção de leite e carne, com rendimento de carcaça e marmoreio, considerado de qualidade superior.
Como o próprio nome informa, o Normando, foi desenvolvido na região da Normandia, localizada no Noroeste da França. Pela qualidade do leite, é considerada, mundialmente, a raça Número Um para a produção de queijos. As vacas, em sistema de alta alimentação forrageira, produzem, em média, entre 6.350 e 6.800 quilos, por lactação. Mas, tem fêmea que chega a 13.000 quilos, no período.
Originária do Paquistão, o Sindi é a raça zebu leiteira mais nobre entre as demais daquela região. Com dupla aptidão, é rústico e consegue se adaptar, facilmente, a condições negativas, onde há falta de comida e água. Além de serem animais dóceis e resistentes a parasitas.
Da Guerra ao reinado
Na mostra de equinos, as novidades são as raças Friesian e a Gypsy Vanner, também conhecida como “cavalo cigano”. O primeiro é de origem holandesa. Tem a pelagem toda preta, com porte avantajado; chega a medir cerca de dois metros de altura. No passado distante, foi usado para puxar os tanques de guerra e armamentos pesados.
O Gypsy, do Reino Unido, representa uma mistura de raças, feita pelos ciganos para ter cavalos de beleza acentuada, para serem enfeitados e participar das festividades e desfiles. Hoje, destacam-se por serem criados, como animais de estimação, pela monarquia inglesa, tendo como principal admiradora da Rainha Elizabeth II.
RAÇAS CONFIRMADAS
BOVINOS: Angus – Bravon – Charolês – Devon – Gir – Holandesa – Jersey – Nelore – Normando – Purunã – Senepol – Sindi – Wagyu
EQUINOS: Árabe – Bretão – Crioulo – Friesian – Gypsy Vanner
OVINOS: Dorper – Hampshire Down – Ile de France – Naturalmente Colorido – Poll Dorset – Santa Inês – Suffolk – Texel – White Dorper.
Fonte: Valdete São José/Assessoria de Imporensa/SRM.
Foto: Ivan Amorin.