A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, confirma o primeiro caso de Chikungunya na cidade neste ano. De acordo com o boletim epidemiológico, uma mulher de 30 anos foi diagnosticada com o arbovírus e segue em tratamento. O Boletim Epidemiológico da secretaria aponta outros 12 casos notificados da doença – seis em andamento e cinco descartados. O registro refere-se ao período de janeiro até 22 de maio de 2019.
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e os principais sintomas são febre alta e dores intensas nas articulações. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não existe medicamento específico contra a febre de chikungunya, mas os sintomas podem ser aliviados com o uso de remédios para dor ou febre, prescritos pelo médico.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o vírus da chikungunya circula na cidade desde 2016. No ano passado, dos 22 casos notificados, dois importados não pertencentes ao município foram confirmados. Em 2017, a secretaria registrou 66 casos notificados. Desses, três foram confirmados e 63 descartados.
A secretaria faz o alerta para que a população faça sua parte no combate ao mosquito Aedes aegypti, reparando no próprio quintal, evitando recipientes que possam acumular água. “É importante que a população colabore com ações de prevenção para eliminar criadouros, mantendo o quintal sempre limpo. O uso de repelente também colabora para a proteção contra o mosquito”, disse a gerente da Vigilância Epidemiológica, Jussara Titato.
LIRA
No início do mês de maio, a Secretaria de Saúde divulgou o segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Lira). O Índice Geral de Infestação Predial do Município de Maringá (IIP) apontou médio risco com 1,4% de infestação do transmissor da dengue (período de pesquisa de 22 a 27 de abril). Os resultados da pesquisa são de acordo com a região próxima das 34 Unidades Básicas de Saúde. O número é inferior ao 1º LIRA divulgado em janeiro, quando o IIP registrou 4,2%, maior que a média considerada para alerta de 3,9%.
Segundo a pesquisa, com 48,60% os principais criadouros do mosquito são encontrados em lixos intra domiciliares. Em segundo, barris e tinas (22,30%), na sequência vasos de plantas (20,30%), pneus (3,40%), depósitos fixos e naturais (3,40%), e caixas d′água com 2%. No mês passado, dois óbitos por dengue tipo 2 foram registrados na cidade. (Diretoria de Comunicação/PMM).
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