Equipamento receberá R$ 750 mil e será utilizado para difusão e transferência de tecnologias de produção, tanto convencional quanto orgânica. Com a iniciativa, agricultores, profissionais e estudantes do Noroeste terão acesso a inovações para melhorar a produção em suas propriedades
A vitrine tecnológica terá investimento de R$ 750 mil e será utilizada para difusão e transferência das tecnologias de produção, tanto convencional quanto orgânica. Com a iniciativa, agricultores, profissionais e estudantes de toda a região Noroeste terão acesso a inovações que poderão melhorar o sistema de produção em suas propriedades.
“Essa iniciativa inovadora e pioneira vai beneficiar principalmente a agricultura familiar, já que são os pequenos agricultores os responsáveis por produzir verduras, frutas e legumes”, afirmou Ratinho Junior. “Eles terão agora acesso à tecnologia para melhorar a sua produção, o que agrega valor, amplia a produtividade e ajuda a manter os jovens trabalhando no campo”.
O foco da vitrine é profissionalizar a cadeia produtiva, buscando melhorar a quantidade e qualidade dos alimentos para atender as exigências do mercado e também promover a segurança alimentar da população. As inovações incluem três pilares: produção sustentável, cultivo protegido e o uso racional da água através de sistemas de irrigação adequados.
O espaço será gerido de forma integrada pelo Sistema Estadual de Agricultura, incluindo a Ceasa, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) e Prefeitura de Maringá.
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, a iniciativa vai potencializar a geração de emprego e renda na cadeia produtiva, além de fortalecer a economia local e valorizar o produtor, trazendo benefícios também para os consumidores. “Há um esforço da Ceasa, do IDR-Paraná e da Adapar para fomentar a olericultura como uma atividade rentável, que pode render mais do que a soja e outras atividades em uma pequena propriedade rural”, afirmou.
“É uma estratégia de difusão de tecnologia, para chamar os agricultores e demonstrar na prática como seu sítio pode fazer dinheiro ao implantar essas inovações. Também ajuda a suprir o Paraná com produtos de qualidade, reduzir a dependência de frutas e verduras que são produzidas em outros estados e países”, completou.
Serão instalados no local campos de pesquisa em fruticultura, olericultura e tecnologias de irrigação e energias renováveis. “O Paraná tem grandes eventos tecnológicos para o agro, mas que são mais focados nas grandes culturas. Esse espaço é o primeiro do Estado e do País voltado exclusivamente, e de maneira permanente, a apresentar inovações para o plantio de hortifrutigranjeiros. É um negócio novo para levar ao agricultor oportunidades para ele ganhar mais dinheiro”, explicou o diretor-presidente da Ceasa Paraná, Eder Bublitz.
“Será um local que vai reunir pesquisa e visitas técnicas, com os técnicos e pesquisadores do IDR-Paraná mostrando aos produtores novos processos, cultivares e tecnologia. Ele também será aberto às empresas para exporem as inovações voltadas ao cultivo”, destacou Bublitz. “Estamos otimizando uma área que estava ociosa, levando inovação para que o produtor ganhe com isso”.
Fonte: AEN/PR
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN.