Vereadores, servidores, familiares e amigos, além de autoridades políticas de Maringá e do Estado do Paraná, velaram o corpo de Chico Caiana nesta quinta-feira (30). Ele faleceu na quarta-feira (29), vítima de AVC, após ficar internado no Hospital Universitário por quatro dias e não resistir a uma parada cardiorrespiratória na manhã de ontem. O corpo foi sepultado na parte da tarde quinta-feira, 30/7, no Cemitério Municipal de Maringá.
Caiana cumpria o seu terceiro mandato como vereador e, entre 2015 e 2016, assumiu como presidente da Câmara de Maringá. Morador e comerciante no Conjunto Habitacional Requião, sempre teve como bandeira política defender as causas da população mais humilde da cidade.
Uma das lutas do vereador foi trazer para Maringá o Restaurante Popular, que hoje oferece mais de mil refeições por dia, cobrando um valor simbólico e acessível à população. O último projeto de lei de Caiana institui a Semana Educativa da Pipa Legal, aprovado, em primeira discussão, em 14 de julho, durante sessão ordinária no plenário.
Aos 56 anos de idade, ele deixa esposa, dois filhos e uma neta. O presidente da Câmara, vereador Mário Hossokawa, lamentou a morte do amigo e evidenciou a relevância da atuação exercida por Caiana nos três mandatos exercidos no poder legislativo maringaense.
“Dividimos plenário e tínhamos a presidência da Câmara como fator comum, isso sempre nos aproximou. Caiana sabia dos desafios que é presidir o Poder Legislativo, por isso trocávamos ideias e experiências. Perdemos, sem dúvida alguma, mais que um parlamentar e sim um grande amigo aqui na Casa. Todos gostavam muito do Chico Caiana”, lamentou Hossokawa.
Após prestar três dias de luto oficial no Município, o prefeito Ulisses Maia recordou da causa solidária sempre tão defendida pelo vereador em sua vida pública: “Chico Caiana sempre teve uma postura solidária em relação às causas comunitárias, manifestada em ações parlamentares em defesa da população mais vulnerável. Momento de tristeza para todos”.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Fotos: Marquinhos Oliveira/CMM.