A Casa das Tintas nasceu em janeiro de 1968. Os fundadores foram os empresários Léo de Paula e Silva e Anunciado Rezende. Em julho de 1995, os cunhados Wilson Tragueta Venâncio e Paulo Massao Matsumoto reuniram as economias feitas, durante uma passagem de quatro anos no Japão, e assumiram o comando do negócio. “Era um nome forte no mercado local. Nestes 23 anos, nossa missão foi manter a imagem da empresa. Com uma equipe unida, treinada e qualificada, temos orgulho de ajudar a realizar o sonho de muitos maringaenses”, destaca Wilson, que, atualmente, administra a loja, ao lado da esposa Elizabeti Yukie Matsumoto Venâncio e do filho Renan, recém-formado em Psicologia e que responde pela gerência de Recurso Humanos da empresa.
FASES
Ao dar uma breve pincelada na trajetória da Casa das Tintas, Wilson recorda que os primeiros cinco anos foram de muitas dificuldades. Pela falta de experiência e pelos percalços na economia do País. Depois, na esteira do pujante crescimento do mercado imobiliário e da construção civil, em Maringá, a empresa expandiu a área de atendimento ao cliente e contratou mais funcionários. Hoje, sofre os reflexos da crise. Teve que se ajustar à realidade e trabalha “duro” para que o Brasil reencontre o caminho do desenvolvimento.
O empresário ressalta que, além do momento econômico e político crítico, enfrenta mudanças “radicais” no segmento. Fornecedores, antes parceiros, viraram concorrentes ao implantar a venda direta para as construtoras. “Perdemos um filão considerável do mercado”, resume. A chegada de concorrentes atraídos pela “grandeza” e qualidade de vida de Maringá é outro obstáculo a ser vencido no dia a dia da gestão da empresa. “Temos que ter um bom jogo de cintura e oferecer um atendimento diferenciado e personalizado”, afirma.
PILARES
Um antídoto, adotado pela Casa das Tintas Maringá, para reduzir o impacto no faturamento é o fortalecimento das parcerias. Wilson conta ser preciso atuar em várias frentes. Com os fornecedores, em busca de melhores preços e condições de pagamento. Com os colaboradores, para manter um padrão de excelência no atendimento e realizar o pós-venda para atestar a satisfação dos clientes. Com os profissionais da construção civil, dos engenheiros, arquitetos e designers de interiores, que projetam a obra, aos pintores, os responsáveis pelo aspecto final do imóvel. “Todos são protagonistas para o fechamento de nossas vendas”, acrescenta.
Sobre o futuro, Wilson garante estar atento às tendências e acompanhar, de perto, as influências do universo digital no comércio varejista. O empresário declara que, há anos, riscou a palavra “acomodar” do dicionário pessoal dele. “Temos que regar o gramado, todos os dias, para deixá-lo verde”, finaliza.