A integração do antigo com o novo é uma declaração de continuidade, fortalecendo os laços entre gerações e proporcionando um senso de pertencimento
No mês de dezembro, é celebrado não apenas o Dia do Arquiteto, mas também é reverenciado o legado de um ícone, o inigualável Oscar Niemeyer, nascido em 15 de dezembro de 1907. Neste contexto, refletir sobre o papel da arquitetura na preservação do Patrimônio Histórico é essencial, ela transcende a simples conservação de edifícios; é um compromisso com a narrativa da sociedade.
O arquiteto desempenha um papel crucial como guardião, interpretando e respeitando a história intrínseca em cada detalhe arquitetônico. A harmonização entre inovação e conservação exige sensibilidade, pesquisa minuciosa e habilidades técnicas refinadas. É uma responsabilidade que vai além da estética, é uma promessa de transmitir o passado para as gerações futuras. “Arquitetura e preservação do patrimônio, mais do que moldar estruturas, contribuem para a identidade cultural de uma comunidade. A integração do antigo com o novo é uma declaração de continuidade, fortalecendo os laços entre gerações e proporcionando um senso de pertencimento. É na preservação que encontramos o equilíbrio entre a memória e a evolução”, ressalta a arquiteta Mariana Gontijo.
Mariana ainda destaca a importância do trabalho em equipe multidisciplinar na preservação do patrimônio. “A colaboração com historiadores, conservacionistas e profissionais afins é vital para uma abordagem abrangente e respeitosa. O diálogo entre disciplinas enriquece a compreensão do contexto histórico e influencia decisões que impactam não apenas a estética, mas também a integridade estrutural”, diz.
A importância e as dificuldades da preservação arquitetônica no Patrimônio Histórico
Inovações sustentáveis na preservação: Destacar como a arquitetura pode incorporar práticas sustentáveis na preservação do patrimônio, promovendo eficiência energética, uso de materiais eco-friendly e técnicas modernas que respeitam tanto a história quanto o meio ambiente;
Desafios financeiros e legais: Explorar os desafios financeiros associados à preservação, destacando a importância de políticas de financiamento e incentivos governamentais para estimular a restauração de edifícios históricos. Além disso, abordar os desafios legais, como regulamentações de zoneamento e diretrizes de preservação;
Educação e conscientização pública: Enfatizar a necessidade de programas educacionais e campanhas de conscientização pública sobre a importância da preservação do patrimônio. Incluir a comunidade no processo de conservação pode fortalecer o apoio e criar um senso de responsabilidade compartilhada;
Projetos exemplares de restauração: Destacar projetos específicos que servem como exemplos notáveis de restauração bem-sucedida, ressaltando as estratégias adotadas, os desafios superados e os impactos positivos na comunidade local.
“Neste dia especial, celebro não apenas a profissão, mas a paixão por contar histórias através da arquitetura. A importância do Dia do Arquiteto reside na oportunidade de reflexão sobre nosso papel como arquitetos na construção do futuro, respeitando e honrando o passado que molda nossas trajetórias. Que cada projeto seja um tributo à história e à inovação, contribuindo para o enriquecimento cultural de comunidades e cidades. Feliz Dia do Arquiteto”, finaliza a arquiteta.
Mariana Gontijo Couto é Arquiteta e Urbanista pela PUC Minas / Pós-graduada em gestão de escritório pela PUC Minas / Especialista em projetos residenciais familiares – @criarq.im.
Fonte: imprensa@benditaletra.com.br
Foto: Acervo Pessoal/Divulgação.