Com fortalecimento e investimentos da gestão municipal na agricultura e pecuária local, a partir de agora as agroindústrias de Maringá poderão comercializar produtos em todo o Paraná. O certificado de adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR), que permite a comercialização em todo o território estadual, foi entregue para a Prefeitura de Maringá nesta quarta-feira (10), pelo secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
A entrega ocorreu durante o Fórum de Desenvolvimento Agropecuário Regional, na Expoingá. Com isso, Maringá tornou-se a primeira cidade de grande porte com o selo. A partir de agora, as empresas da cidade que estiverem de acordo com as normas do Susaf poderão comercializar os produtos em todo o Estado. Até então, o município contava apenas com o Serviço de Inspeção Municipal (SIM POA), que permitia a comercialização localmente.
O vice-prefeito e secretário de Aceleração Econômica e Turismo, Edson Scabora, participou do evento e destacou a importância da certificação para a geração de emprego e renda na cidade. “Com o Susaf, vamos ampliar a participação da nossa produção em território estadual, o que impulsiona o desenvolvimento econômico. As empresas vão sair de um mercado de consumidor de 450 mil habitantes para cerca de 12 milhões, o que aumentará a produção e abrirá novos postos de trabalho”, diz.
O secretário de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar, Francisco Favoto, explicou que o município atende todos os critérios da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) para segurança alimentar, qualidade e rastreabilidade dos produtos como ovos, mel, carnes, leite, pescados e derivados. Ele destacou que o certificado é resultado dos investimentos da gestão municipal na estruturação na gerência de Agricultura, Pecuária e Inspeção. Desde 2021, foram investidos mais de R$ 400 mil no SIM/POA com aquisição de equipamentos e veículos.
Os estabelecimentos interessados em obter o selo do Susaf/PR devem seguir os programas de autocontrole necessários como limpeza, desinfecção e higiene, hábitos higiênicos e saúde dos manipuladores. Também são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade da água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Outra exigência é contratação de um profissional legalmente habilitado, que tenha cursado a disciplina de tecnologia, industrialização e conservação de produtos de origem animal ou análogas.
Fonte: Murillo Saldanha / SeCom.
Fotos: Mileny Melo / PMM.