Apenados trabalham com produção de mudas de flores e árvores nativas: uma alternativa de trabalho quando conquistarem a liberdade
Em solenidade de assinatura de convênio entre a Prefeitura de Maringá e o Departamento Penitenciário do Estado do Paraná – Depen, na tarde da quinta-feira (5), foi lançado oficialmente o projeto Plantando o Futuro, que proporcionará ao município mudas de flores e árvores graças ao trabalho de pessoas com restrição de liberdade que cumprem pena na Colônia Penal de MaringáOs apenados vão trabalhar produzindo e cuidando de mudas de árvores, que serão plantadas na cidade, e de flores, que serão direcionadas às 38 hortas comunitárias do Município.
“Projeto que visa a reconstrução do ser humano e que pensa na revolução das pessoas após o cumprimento da pena. É preciso ter esperança no ser humano e o projeto Plantando o Futuro é uma nova chance para quem cumpre pena de restrição de liberdade. Agradeço as parcerias entre as instituições com a nossa Maringá durante a nossa gestão”, afirmou o prefeito Ulisses Maia durante a solenidade.
Representando a Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado estadual Evandro Araújo destacou os bons projetos viabilizados pela Gestão Ulisses Maia, dentre eles o Recicla Maringá e também o Plantando o Futuro, ambos da Secretaria de Limpeza Urbana, representada na solenidade pelo secretário Paulo Gustavo Ribas.
“Maringá já é tão querida, agora, com mais essa ação, será ainda mais! Levarei o projeto Plantando o Futuro para todo o Estado do Paraná”, comentou Evandro Araújo.
Representando a Câmara de Maringá, o vereador Sidnei Telles fez questão de evidenciar o lado humano do projeto Plantando o Futuro. Também representou o Legislativo o vereador Paulo Biazon.
“Há um esforço tremendo para valorizar o ser humano na Colônia Penal de Maringá. Parabenizo a direção da instituição e digo que o prefeito Ulisses Maia continua contando com a Casa de Leis para projetos como esses, que transformam a vida das pessoas”, disse Telles.
CIDADE VERDE – O secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo, destaca que o projeto Plantando o Futuro poderá ser ampliado com novas parcerias e produção, por exemplo, de compostagem. “O Viveiro Municipal dentro da Colônia Penal contribuirá para a reposição de árvores e para reafirmar a marca de Cidade Verde”, disse.
Para Paulo Gustavo, o projeto tem caráter social ao dar uma chance de qualificação de mão de obra para pessoas que foram detidas e que têm dificuldades após o cumprimento da pena. “Eles vão aprender uma profissão e, quem sabe, terão a oportunidade de mudar de vida, voltar ao mercado de trabalho e estar devidamente inseridos na sociedade quando saírem da prisão”, ressalta.
SELECIONADOS – De acordo com o diretor da Colônia Penal, Osvaldo Messias, dez detentos foram selecionados para atuar no projeto. “É uma ação diferenciada, pois proporciona trabalho e renda para os apenados”. Ele complementa que os participantes terão reduzidas suas penas, conforme regras determinadas pelo Código de Processo Penal e Departamento Penitenciário do Estado do Paraná.
PROJETOS DE REINSERÇÃO – Durante a solenidade, Ulisses Maia, acompanhado do diretor da Colônia Penal de Maringá, Osvaldo Machado, e da doutora Fabiane Pieruccini, representando o TJ-PR, conheceu outros projetos que objetivam oportunizar trabalho, renda e mais dignidade para quem cumpre pena e que costuma encontrar dificuldade quando do retorno ao convívio na sociedade.
Além do viveiro de mudas, o local conta com uma confecção de quimonos que são exportados para diversos países, todos feitos com mão de obra dos apenados, uma mini-fábrica de blocos de cimento, uma padaria-escola, que ensina atividades relacionadas à panificação, e por fim uma panificadora aberta pela iniciativa privada e que foi inaugurada nesta quinta-feira, no local e que produzirá 5 mil pães por dia para comercialização.
Fonte: Diretoria de Comunicação – Fotos: Mileny Melo/PMM.