COVID-19 – Amusep reúne prefeitos e discute ações conjuntas

O prefeito Ulisses Maia e o secretário Fausto Herradon, de Assuntos Metropolitanos e Institucionais, entre outros dirigentes da Prefeitura de Maringá, participaram de reunião da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), neste domingo (7/3), pela manhã. O encontro foi organizado pelo presidente Rogério Aparecido Bernardo, prefeito de Ângulo e coordenado pelo jornalista Claudio Galleti.

Entre as principais decisões da reunião, está um ofício que será encaminhado ao governador Ratinho Junior solicitando uma ação efetiva junto ao Governo Federal no sentido de aumentar o número de vacinas recebidas pelo Paraná. O estado é o quinto em população e o vigésimo na quantidade de imunização.

Outra decisão diz respeito à Região Metropolitana de Maringá. Os prefeitos de Maringá, Paiçandu, Mandaguaçu, Marialva, Sarandi e Mandaguari vão dialogar ainda hoje no sentido de criar um decreto único para as cidades. Em nível de Amusep, também foi proposto um decreto padrão para todos, mas com algumas cidades realizando mudanças de acordo com a realidade local.

Durante o encontro sobraram críticas para o decreto do Governo do Estado, classificado como insuficiente para atender as demandas de enfrentamento à Covid-19. Para a maioria dos prefeitos, o governo deveria lançar medidas mais duras. Diversos municípios relataram ações mais enérgicas do que aquelas adotadas pelo Paraná.

Entre os prefeitos existe o consenso de que bares, lanchonetes e festas clandestinas são os principais locais de disseminação do vírus. Por isso, a lei seca é a medida restritiva mais consensual. Os supermercados que não respeitam as medidas de prevenção também foram criticados pelos prefeitos. A crítica se estendeu ao fato de que os supermercados vendem todo tipo de produto e deveriam, nesta fase, se restringir a comercializar apenas alimentos.

Igrejas e templos, para a maioria, devem funcionar apenas on line. Para alguns, pode ser presencial, mas com limite de pessoas.

 

Os prefeitos também consideram que o retorno às aulas é um risco à saúde de professores e alunos. As cidades alternam entre retorno presencial esta semana, dia 15 e a partir de abril. Inclusive, vários municípios vetaram ou estão estudando como vetar o retorno às aulas da rede estadual de ensino e escolas privadas.

Também foram feitas críticas à Justiça. Em Sarandi, a Prefeitura havia determinado o fechamento de lojas de materiais de construção. Em Mandaguari, o Município fechou as indústrias. Em ambos os casos, as empresas recorreram e ganharam liminar para funcionar.

Algumas cidades relataram a falta de policiais para fiscalizar a cidade. Para alguns prefeitos, o Governo do Estado deveria ter cancelado a Operação Verão, que levou policiais para atuar no litoral do estado diminuindo o efetivo das cidades.

Fonte: Diretoria de Comunicação/Siacom/PMM – Foto: Rede Social