Simpósio da Prefeitura de Maringá fortalece a cultura de compliance em toda a região

Camille Faccin, secretária de Compliance e Controle da Prefeitura de Maringá
Alexander Dias, delegado da Polícia Federal
Letícia Cardoso, diretora de Compliance de Maringá
Ângela Ehlert, gerente de Transparência e Controle Social de Maringá
Maurício Kalache, procurador de Justiça e coordenador da Rede de Gestão Pública do Paraná
Wilmar Martins, coordenadoria de Fiscalização de Atos de Gestão do TCE-PR
Bruno Grego, advogado e professor universitário
Márcio Assumpção, inspetor do TCE-PR
Flávio Berti, procurador do Ministério Público de Contas do Paraná
A Prefeitura de Maringá encerrou na sexta-feira, 8, o 1º Simpósio de Compliance e Controle na Administração Pública, que reuniu 20 nomes do direito, contabilidade e controladoria para discutir práticas que possam fortalecer na esfera pública o combate à corrupção, a ética e a criação de uma cultura de constante aperfeiçoamento dos servidores e gestores quanto aos princípios do compliance.

“Encerramos nosso primeiro simpósio muito satisfeitos com tanto conhecimento e troca de ideias que proporcionamos durante esses dois dias, quando tivemos a honra de receber pessoas que estão fazendo a sua parte no combate à corrupção e busca constante da ética na administração pública”, afirmou Camille Faccin, secretária de Compliance e Controle de Maringá.

Veja alguns depoimentos de palestrantes durante o simpósio:                                    

“Uma grande oportunidade para refletir sobre os pilares do Compliance e também para apresentarmos o Programa de Integridade de Compliance da Prefeitura de Maringá, além de fomentar o Compliance público em nossa região”. Letícia Cardoso, diretora de Compliance de Maringá

“Não havia só desvios na Petrobras, e sim também no Dnit, na Caixa Econômica Federal, e a gente enfrentou imensos desafios durante todas as fases da Operação Lava Jato aqui no Paraná, inclusive com a rotatividade da equipe, já que muitos foram deslocados para trabalhos específicos durante a deflagração do esquema de corrupção”.  Alexander Dias, delegado da Polícia Federal

“O nosso Plano de Governo Municipal está alinhado às boas práticas de governança pública, tendo como foco a transparência pública”. Angela Ehlert, gerente de Transparência e Controle Social de Maringá

“Fica muito claro porque devemos lidar com a transparência nos gastos públicos e negócios públicos em geral. É preciso manter diálogo permanente com o cidadão, que é o destinatário de todo esse serviço”. Maurício Kalache, procurador de Justiça e coordenador da Rede de Gestão Pública do Paraná

“Controle interno tem que avaliar a eficiência com as contas públicas. Mas o órgão central de controle interno não tem responsabilidade primária, mas a gestão, o gestor ou o secretário têm que proporcionar conhecimento e treinamento para que esta eficiência seja alcançada”. Wilmar Martins, coordenadoria de Fiscalização de Atos de Gestão do TCE-PR

“A corrupção é um problema grande, mas não é o grande problema do Brasil. Qual o grande problema do Brasil? A ineficiência, de diversos setores da sociedade”. Bruno Grego, advogado e professor universitário

“Gestões precisam implementar controles internos por uma questão de legalidade, é preciso respeitar a legislação. Maringá se torna referência ao criar a Secretaria de Compliance e Controle, e o gestor ganha muito, pois terá suas contas sempre aprovadas, pois a legalidade é cobrada por este setor”. Márcio Assumpção, inspetor do TCE-PR

“A regra básica de Compliance é respeitar rigorosamente a lei, inclusive nas licitações e compras públicas. E como fiquei feliz quando soube que Maringá elevou ao status de secretaria o compliance e controle, algo inovador no Paraná. Além de Maringá, apenas outros três municípios se estruturaram neste quesito: Foz, Ponta Grossa e Ibaiti”. Flávio Berti, procurador do Ministério Público de Contas do Paraná.

Fonte: Diretoria de Comunicação – Fotos: Aldemir de Moraes/PMM.